Análise
Não há melhora,
não há a hora,
para que eu possa
dessa terra -
dar o meu embora.
Não há a razão
complementada,
para uma alma assentada
de uma vida de nãos.
E agora, o que faço?
Preso num laço
sem saber a resposta
eu olho, sem foco
para mais essa mesa posta.
Nesse altar que é a vida
um lugar de lástima e dor
que me toma numa taça partida
e me desce com profundo ardor.
23 de abril de 2019
2 de abril de 2019
Século XXI
Chove lá fora
úmido e a casca na árvore
ela está
com olhos marejados agora
não de uma brisa,
mas uma alta maré.
choveu lá fora e aqui dentro
na gaveta bonita do criado
no seu devaneio
encharcando, os nós.
Está seco e não te convém,
nós braços de outrem
se vê triste, pois
só a chuva -
- Faz-me bem!
E sob muitas das flores
e cores
e dores
novos amores
dessa estação,
cá estamos.
Aqui dentro,
pois chove lá fora.
Chove lá fora
úmido e a casca na árvore
ela está
com olhos marejados agora
não de uma brisa,
mas uma alta maré.
choveu lá fora e aqui dentro
na gaveta bonita do criado
no seu devaneio
encharcando, os nós.
Está seco e não te convém,
nós braços de outrem
se vê triste, pois
só a chuva -
- Faz-me bem!
E sob muitas das flores
e cores
e dores
novos amores
dessa estação,
cá estamos.
Aqui dentro,
pois chove lá fora.
Assinar:
Postagens (Atom)