18 de novembro de 2012

o paradoxo da vida...!

É tão bom estar perto dos que queremos bem...
[mas]
É tão triste saber que há uns que duvidam da sua alegria...
Façamos então uma sinfonia.

Afinal, essa, é composta de altos e baixos
assim como a vida.
Hospeda contigo bons momentos,
audíveis, de belo e claro tom.
Momentos em que desejamos viver para sempre.
[mas]
São nesses que nos fazem sentir algo,
que nos deixam de ouvido em pé,
que também nos trazem de volta a realidade
por ouvir algo sereno.

Mas as pequenas batidas, a mensagem grave do ar,
ah... Essas prendem nossa atenção,
desviam a antiga ilusão, de final feliz...
Tensos sentimentos, imprevisíveis.
[mas]
e é quando achamos que está mais forte,
mais amargo,
onde a vida clama por nova chama,
que o novo renasce.

E o quão complicado é!
De se ver, ouvir, sentir, amar...
Porém quem foi que disse que viver era tão fácil?
Afinal, quem tem um pessegueiro,
sempre quer colher um limão...

4 de novembro de 2012

Partes de uma história...!

Hoje mesmo me peguei perguntando sobre como resolvê-lo. Não sei, sincero. Posso tentar manter algo aqui, sendo que tal coisa não mais vai ficar ali?  Se fizéssemos tudo por plena intuição, o que seria de nós?
Penso se nossa vida seja mesmo uma passagem longa. Anos repetitivos que nos fazem pesar as pálpebras e que tão logo caem em nossos ombros como pesados fardos a carregar. Mas não.
São leves penas que com um simples soprar de brisa passam por nossa face, deixando apenas um ar de que ali estiveram, e que de tão momentâneo, ficou na história. As fatias do tempo são rápidas, ágeis.
Será que vale mesmo a pena esperar por algo que sabemos que pode ser incrível? Por mais que seja difícil, como fazê-lo? Busque, corre por isso. Sinta o seu coração, ouça-o, veja que há um clamor que lhe suplica, por favor, ouça a felicidade chamando...

14 de agosto de 2012

Yes, I can...!

Apenas uma frase:
Você pode.
Basta tentar, querer. É isso.

Querido diário!

Com monstro, eu luto.
Por lugares estranhos, caminho.
Águas escuras, navego.
Pelo excesso à insanidade, eu brinco.
Para que exceder?
Dessa forma brutal e alienada...
Às margens de um filete de pensamento,
onde os sonhos são sons atentos,
que me roubam a mente.
Oras, pois sois propositais!
Visitam-me e me iludem.
A realidade se mostra um véu denso,
que se joga sobre meus olhos.
Meu paladar consegue absorver
palavras insanas!
[e desumanas]
Jogadas ao relento...
Ao vento...
À deriva.
Sim, isso mesmo!
À deriva de um momento, sangrento.
E há monstros, e vários lugares para ir!
Fechai os olhos, vá dormir...

11 de julho de 2012

Batalhas do meu espelho...!

Conflito cego

Atirávamos ao vento!
Pelas encostas, qual talento,
de uma terra encardida,
perdida e esquecida.
Atirava ao vento!
Aquele ou ela que queria gritar,
por entre os mares e lares,
voar;
de um jeito súbito, libertas.
Atire ao vento, pois!
Quem sabe?, sua sina seja perdoada
e sua alma, escavada,
pelo sentimento puro de um toque...
Aos que atirarem, boa sorte.
Torçam para que a brisa seja leve.
Mas que ao menos, carregue;
em seu seio, sua vingança.
Já que a montanha é rigorosa
chame, grite, clame!
Seu exército...
E quando o fizerem, dispersos.

4 de julho de 2012

Considerando o impensável...!

E se...


... me pedisse para pular?
Eu pularia, do mais alto ponto.


... me pedisse para cantar?
Eu cantaria, até você estar pronto.


... me fizesse sentir?
O faria, com uma certeza.


... amar?
Na mais profunda clareza.




É o que seria, desse jeito.
Jamais consideraria algo malfeito,
pois,
és quem eu quisera. Sempre...


... me abandonar?
A resposta é não.

Sabe, alguém consegue refletir...!

Confissões


O que um jovem pensaria?
A respeito;
de algo que eu faria assim,
de um jeito que para mim,
caísse lágrimas de labor.


Não pude cantar como fizeram.
E cantam!
Vivas de um espírito inabalado,
cuja força puxa um arado;
sementeira fonte de riquezas.


Vou passando, filmando...
Com minhas lentes especiais,
[as quais]
recordo-me com clareza.
E vou andando.


Seguindo em frente,
destorcido ou descontente,
rápido!
Lá vem gente.

18 de abril de 2012

Repassando...!

Corte


Aparo, sumo.
Pelas entranhas de um ente,
confidente,
eu assumo.
Nova forma, assombrada
de tal maneira picotada,
tão breve me faz cair.
Rompido...
De um  lacre há tanto,
bem visto;
Amável, querido.
Passa-lhe o metal, frio,
para retirar o que um dia,
[fora]
digno de ser, vivente.


18 de março de 2012

Com ele, vai levando...!

"... o vento levou.
Meus anseios, minhas dores,
temores e amores.
Aqueles sóbrios, completos,
que bastava um luar para serem despertos
por simples hora que eu pensava,
com toda a força, aljava
que estrondosa cavou meu peito.


Mas ele levou...
Cabia-me conformar, com tudo aquilo que se pode pensar,
tal ideia passou pela minha mente,
dentre horas, força consequente
que me fez sentar e imaginar...


O que será? Foi um dia;
Tudo o que quis? Jamais deixarei;
Simplesmente levou, acalmei-a.
Na luz ofuscante que o sol propagava,
naquela noite.
Eu me imaginei indo, ao vento...


Ora, pois, ele levara!
Saíra por aí cantando sopras.
De um ser que tão tarde notara,
sua vida, sina, fechada,
correu por aí,  e eu amara..."

10 de fevereiro de 2012

Ainda passando por isso...!

O apego segundo as eras da mente...


Sentia aquela vontade
   ( que me levava à uma tempestade)
de pensamentos e coisas ruins.
Coisas que jamais, quis,
na sombria noite em que tolo aprendiz,
tomou fé da vida que seguia.
Era assim que eu sempre, (...)
eu sempre [ o momento ] via...
Tamanha era minha incredulidade;
qual o burro camaleão, 
constantemente lhe dava razão.
Para quê?
Diga-me, você.


Não mais. 
Agora responder, rapidamente.
Agir como se fosse a última chance,
pois quem sabe eu também faça isso,
desta forma, sem compromisso, 
e minha mensagem terá sido dada.
Sem nenhuma farpa, desarmada.

7 de fevereiro de 2012

Ainda voando...!

Ailes livré et attaché...


Ofereceram-me asas, uma vez.
Asas para quê? , eu questionei.
Voe com elas, apenas,
faça delas um sustento...
é meu talento, sempre sedento.
Conheça o mundo, os lugares
conheça as pessoas, novos lares
e passe rasante pelos vales,
que engoliram meu amor profundo.


Daquelas palavras, tomei fé;
me enchi de uma coragem desconhecida.
Respirei fundo, e quando vi,
o ar entrava sozinho em mim...
caía.


Ainda não sei descrever o que senti,
não sei se pânico, prazer, pesar...
Voar não era ser único,
era ser livre ao mesmo tempo;
preso por um pensamento.
Feliz...


Por diversos valores, cresci;
alma revigorada assenti.
Da queda, fui ao topo.
Que me fez ver o quão distante, [estava]
eu ia para longe.


(Mas fui.)

3 de fevereiro de 2012

Recomeçando...!

Luta contra o tempo.


Corro! O mais rápido que posso.
Ser! Indiferente de qualquer humano.
Perigoso? Não sei exatamente como lidar...


Faz-me bem!
Revigora-me, alucina-me.
Não sei se devo, mas reforço;
Àquilo que tenho mais pressa!
Desejo uma simples conversa,
que possa durar um humilde...


O quê? Alento, talvez...
Haja outra explicação!
Pelo fato de que corro,
sem nenhuma direção.


"Numa vez que estive atento,
noutra hora, outro momento,
enxerguei tudo com mais calma.
Um torpor que revigorava,
a alma.
Que tanto um dia clamou,
por ti,
                       e falou..."


Corro! Para agora, um caminho...
Que me seja bom, sem espinhos.
Que me deixe atônito em novo espelho.
Em novo sentimento,
tingido de vermelho.  Idolatro-te...


26 de janeiro de 2012

Entrando em nova fase...!

Apenas aguardando meu retorno para recomecar as atividades!
Em breve, aguardai...

 


A new world.
A new place.
A story already written...