11 de julho de 2012

Batalhas do meu espelho...!

Conflito cego

Atirávamos ao vento!
Pelas encostas, qual talento,
de uma terra encardida,
perdida e esquecida.
Atirava ao vento!
Aquele ou ela que queria gritar,
por entre os mares e lares,
voar;
de um jeito súbito, libertas.
Atire ao vento, pois!
Quem sabe?, sua sina seja perdoada
e sua alma, escavada,
pelo sentimento puro de um toque...
Aos que atirarem, boa sorte.
Torçam para que a brisa seja leve.
Mas que ao menos, carregue;
em seu seio, sua vingança.
Já que a montanha é rigorosa
chame, grite, clame!
Seu exército...
E quando o fizerem, dispersos.

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