7 de setembro de 2011

O fato de que se é...

Amadulhecimento

As vezes penso que somos como elas.

Havia aquela árvore, grande...
Sempre carregada de frutas.
Não sei quais eram; eram belas,
surgiam como flores, brotos, verdes.
Ficavam um bom tempo lá, paradas,
observando o mundo de cima, mostrando,
ar de superioridade, incerteza.

E por que não dizer que somos como elas?

Passava o vento, agitava as folhas...
As frutas balançavam,
ameaçavam cair, não caíam!
Não adiantava; não era hora.
Observava-as, contemplando.
Vez ou outra uma desistia,
saía da companhia fraterna...

Porque talvez sejamos como elas.

Passar uma parte da vida dependurados,
olhar o nosso mundo, de um ângulo diferente!
Estar tão perto da alegria, do céu...
O tempo corroi.
Deixa-nos insensíveis, precisos;
a atração natural finalmente acontece,
cedemos espaço ao espaço, caímos.
Pesadamente em direção ao novo mundo,
um novo sentimento.
Creio que caímos, em direção a um nascimento...

Já mencionei que parecemos com elas?




"Sabe, não me lembro bem como esse texto surgiu, mas sei que foi algo sobre como vemos e vivemos o mundo. Não é dos melhores, mas o recado foi dado. Até, caríssimos."  =D

2 de setembro de 2011

Reerguendo os muros...!

"Depois de mais algum tempo, revivo o botão da postagem! Não sei se a inspiração me faltava, se chegava. Enfim, eis aqui um texto cuja interpretação é dependente de cada um. Volto com mais em breve."


As cruzadas.


Desde a última viagem que fiz,
retornei com inúmeras perguntas.
[Soluções para afirmações?!]
Cujas quais levarei comigo.
Não se deveria, enfim;
tirarei as dúvidas se pensar por mim.
Seria simplesmente sóbrio, sedento?
Por algo que clama, cuja alma é chama,
do broto que precoce canta torto?
Propus começar de onde parei, de onde vivenciei e apreciei, [cada momento]
é essência ao 'desnatural'.


Quero fazer um avião de papel,
e nele voar.
Algo que eu faça com mas mãos,
por favor,
me leve do chão.


Já que aqui, sei sim ou não,
posso sentir meu questionamento.
Em vão.


[proponho-me a viajar.]