11 de julho de 2012

Batalhas do meu espelho...!

Conflito cego

Atirávamos ao vento!
Pelas encostas, qual talento,
de uma terra encardida,
perdida e esquecida.
Atirava ao vento!
Aquele ou ela que queria gritar,
por entre os mares e lares,
voar;
de um jeito súbito, libertas.
Atire ao vento, pois!
Quem sabe?, sua sina seja perdoada
e sua alma, escavada,
pelo sentimento puro de um toque...
Aos que atirarem, boa sorte.
Torçam para que a brisa seja leve.
Mas que ao menos, carregue;
em seu seio, sua vingança.
Já que a montanha é rigorosa
chame, grite, clame!
Seu exército...
E quando o fizerem, dispersos.

4 de julho de 2012

Considerando o impensável...!

E se...


... me pedisse para pular?
Eu pularia, do mais alto ponto.


... me pedisse para cantar?
Eu cantaria, até você estar pronto.


... me fizesse sentir?
O faria, com uma certeza.


... amar?
Na mais profunda clareza.




É o que seria, desse jeito.
Jamais consideraria algo malfeito,
pois,
és quem eu quisera. Sempre...


... me abandonar?
A resposta é não.

Sabe, alguém consegue refletir...!

Confissões


O que um jovem pensaria?
A respeito;
de algo que eu faria assim,
de um jeito que para mim,
caísse lágrimas de labor.


Não pude cantar como fizeram.
E cantam!
Vivas de um espírito inabalado,
cuja força puxa um arado;
sementeira fonte de riquezas.


Vou passando, filmando...
Com minhas lentes especiais,
[as quais]
recordo-me com clareza.
E vou andando.


Seguindo em frente,
destorcido ou descontente,
rápido!
Lá vem gente.