27 de março de 2011

Mas vejam só...!

"Eis que consigo postar alguma coisa! Quem diria... Pois bem, aqui vai um texto há muito produzido, alguns já conhecem. Para quem não conhece, este é o poema..."

O Relógio

Vem o tempo, que nos ensina,
a cada sentimento
ou uma nova sina.
É algo lá de dentro,
único e especial.
Amor, amor, fogo e tal.

Ora você, que delimita,
que determina um humilde prazo.
Se o tempo lhe irrita,
não se permite um outro atraso...
Sempre perigo, perigo.
    [falha contigo?]

O mundo gira em nova face,
nele você, anda se organiza.
Quase tudo te pega num enlace,
Te pega o tempo noutra forte brisa.

Já não basta o que há a dizer,
seu tempo é algo paciente.
Ilustre sentir de um viver.
Sem você amor, não sente.
   [um ente.]

25 de março de 2011

Nota.

Infelizmente, devido a um problema de força maior, não postarei por algum tempo... Essa tecnologia... Mas não demoro! Em breve, novidades. Abraços, fellas.

19 de março de 2011

Um pensamento acerca do mundo...!

Retrato Falado Fatal

 Outro dia desenhei algo.
Usei minha imaginação e fiz:
animais, flores, coisas e gente.
Cada um ficou incrível.

Os animais pareciam vivos;
alguns belos e exuberantes,
aves com penas brilhantes,
macacos de aspectos fascinantes,
e peixes traçados como diamantes.

Já as flores ficaram atraentes.
Rosas com um vermelho carmim,
brancas e perfumadas jasmins,
orquídeas que digo sincero:
jamais vi algo assim.

Para retratar o mundo,
desenhei algumas coisas...
Prédios, pontes, carros.
Tudo o que se vê por aí.
Mas esses me deram um pesar...
Que simplesmente não sei explicar.

E por fim fiz o homem.
Bem composto, visível e vestido.
O que eu não esperava, foi ocorrido.

O homem que fiz, destruiu:
tudo o que fiz.
As flores, as aves, macacos, construções...
Tudo para justificar a sua sede,
seu egocentrismo de gerações,
sua armadura dura feito parede,
seu sentimento por sentir-se superior...

             ***

Outro dia desenhei:
novamente o homem,
porém com um desafio.
Ele por cima da natureza,
e a sua vida por um fio.

Nesse dia dormi tão bem...

13 de março de 2011

Algo que se pode pensar...!

O Sonho do Viajante - parte I

Quando a gente acorda de manhã bem cedinho, naquele tempo acalorado, dá pra ver o que o mundo nos transmite. O frio do vento que suave nos acaricia ao abrirmos a janela... A fraca, porém bela luz do sol nascente nos deixa mais tranquilos... Os homens que ganham a vida da terra já a preparam desde cedo. Tudo nos faz ter mais certeza de que o esse mundo é maravilhoso. Ao caminharmos por lá, descalços na verde grama ainda úmida de orvalho, sentimos uma vontade enorme de ser vivente, como se de repente, todo o planeta valesse a pena, cada ser vivo em sintonia conosco. É como um desejo incontrolável de ver uma coisa, e poder senti-la, conhecê-la, amá-la...
Acho que ainda não disse, mas creio que o que nasce por dentro é um sentimento tão sublime, puro; Um choro de alegria nos invade do nada, sem explicação, e nos leva a pensar cada vez mais em nossa vida, em como ela é bela. O prazer de existir em um lugar desse nos faz cometer loucuras, como a loucura de amar...



2 de março de 2011

Sentimentalírico...!

Perdido numa ilha.

Depois daquela aventura infeliz,
por muito meu corpo flutuou.
Na água azul daquele mar...
Perdi-me.

Vi que estava em uma ilha,
com uma natureza exuberante.
Logo vi uma pequena trilha,
e nela fui como um viajante.

Por meio das plantas, eu vi:
animais, de cores diferentes...
Garanti a mim que não sairia dali,
a menos que me faltasse um ente.

Na praia fiz uma fogueira,
de onde fiz o meu sustento.
Se eu pensava em fazer uma besteira,
conversava com meu amigo marrento.

Também construí uma pequena barraca,
e nela:
dormi,
comi,
vivi,
enalteci,
e pensei.

Pensei muito,
se a vida valhia a pena,
se o mundo me ofereceria chance,
se eu mudaria essa cena,
se eu acertasse o lance...

Da ilha poderia ir embora,
e lá não mais voltar.
E toda vez que olhasse a hora,
da ilha eu poderia lembrar...
ou sonhar.

Quem sabe, imaginar?