2 de março de 2011

Sentimentalírico...!

Perdido numa ilha.

Depois daquela aventura infeliz,
por muito meu corpo flutuou.
Na água azul daquele mar...
Perdi-me.

Vi que estava em uma ilha,
com uma natureza exuberante.
Logo vi uma pequena trilha,
e nela fui como um viajante.

Por meio das plantas, eu vi:
animais, de cores diferentes...
Garanti a mim que não sairia dali,
a menos que me faltasse um ente.

Na praia fiz uma fogueira,
de onde fiz o meu sustento.
Se eu pensava em fazer uma besteira,
conversava com meu amigo marrento.

Também construí uma pequena barraca,
e nela:
dormi,
comi,
vivi,
enalteci,
e pensei.

Pensei muito,
se a vida valhia a pena,
se o mundo me ofereceria chance,
se eu mudaria essa cena,
se eu acertasse o lance...

Da ilha poderia ir embora,
e lá não mais voltar.
E toda vez que olhasse a hora,
da ilha eu poderia lembrar...
ou sonhar.

Quem sabe, imaginar?

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