10 de fevereiro de 2012

Ainda passando por isso...!

O apego segundo as eras da mente...


Sentia aquela vontade
   ( que me levava à uma tempestade)
de pensamentos e coisas ruins.
Coisas que jamais, quis,
na sombria noite em que tolo aprendiz,
tomou fé da vida que seguia.
Era assim que eu sempre, (...)
eu sempre [ o momento ] via...
Tamanha era minha incredulidade;
qual o burro camaleão, 
constantemente lhe dava razão.
Para quê?
Diga-me, você.


Não mais. 
Agora responder, rapidamente.
Agir como se fosse a última chance,
pois quem sabe eu também faça isso,
desta forma, sem compromisso, 
e minha mensagem terá sido dada.
Sem nenhuma farpa, desarmada.

7 de fevereiro de 2012

Ainda voando...!

Ailes livré et attaché...


Ofereceram-me asas, uma vez.
Asas para quê? , eu questionei.
Voe com elas, apenas,
faça delas um sustento...
é meu talento, sempre sedento.
Conheça o mundo, os lugares
conheça as pessoas, novos lares
e passe rasante pelos vales,
que engoliram meu amor profundo.


Daquelas palavras, tomei fé;
me enchi de uma coragem desconhecida.
Respirei fundo, e quando vi,
o ar entrava sozinho em mim...
caía.


Ainda não sei descrever o que senti,
não sei se pânico, prazer, pesar...
Voar não era ser único,
era ser livre ao mesmo tempo;
preso por um pensamento.
Feliz...


Por diversos valores, cresci;
alma revigorada assenti.
Da queda, fui ao topo.
Que me fez ver o quão distante, [estava]
eu ia para longe.


(Mas fui.)

3 de fevereiro de 2012

Recomeçando...!

Luta contra o tempo.


Corro! O mais rápido que posso.
Ser! Indiferente de qualquer humano.
Perigoso? Não sei exatamente como lidar...


Faz-me bem!
Revigora-me, alucina-me.
Não sei se devo, mas reforço;
Àquilo que tenho mais pressa!
Desejo uma simples conversa,
que possa durar um humilde...


O quê? Alento, talvez...
Haja outra explicação!
Pelo fato de que corro,
sem nenhuma direção.


"Numa vez que estive atento,
noutra hora, outro momento,
enxerguei tudo com mais calma.
Um torpor que revigorava,
a alma.
Que tanto um dia clamou,
por ti,
                       e falou..."


Corro! Para agora, um caminho...
Que me seja bom, sem espinhos.
Que me deixe atônito em novo espelho.
Em novo sentimento,
tingido de vermelho.  Idolatro-te...