7 de fevereiro de 2012

Ainda voando...!

Ailes livré et attaché...


Ofereceram-me asas, uma vez.
Asas para quê? , eu questionei.
Voe com elas, apenas,
faça delas um sustento...
é meu talento, sempre sedento.
Conheça o mundo, os lugares
conheça as pessoas, novos lares
e passe rasante pelos vales,
que engoliram meu amor profundo.


Daquelas palavras, tomei fé;
me enchi de uma coragem desconhecida.
Respirei fundo, e quando vi,
o ar entrava sozinho em mim...
caía.


Ainda não sei descrever o que senti,
não sei se pânico, prazer, pesar...
Voar não era ser único,
era ser livre ao mesmo tempo;
preso por um pensamento.
Feliz...


Por diversos valores, cresci;
alma revigorada assenti.
Da queda, fui ao topo.
Que me fez ver o quão distante, [estava]
eu ia para longe.


(Mas fui.)

Um comentário: