29 de janeiro de 2011

Venci à guerra... !

'Caríssimos fellas! Há muito não me dirigia assim àqueles que fazem desse blog uma razão! Bem, aqui estou novamente. É, novamente. Tive alguns pequenos problemas que resultaram na minha ausência por aqui. Pretendo continuar com o blog este ano, postando mais. Bem, aqui vai o resultado das férias... São duas postagens, essa é a primeira. Aye, mates!'

Reflexão diária

No dia que fui à rua,
vi coisas estranhas, boas.
Bichos de todos os tipos
e sentimentos.
[incompletos.]

Ainda aí, vi algo que reconheci:
uma moça loura, que era alta!
Já havia a visto antes,
talvez num passado longínquo,
ou em um futuro já por mim vivido.

[E que animais estranhos!]
Eu diria!
Se fosse-me dada a chance,
se minhas palavras tivessem o alcance,
"Somos sete coisas incompletas."

Tomados da raiva inconsequente, de uma vontade de ser tangente, uma necessidade aparente; talvez também formados de desistência, rude como a resistência, de um proteger desnecessário.

Digo agora, em minha loucura,
escute se são for:
Sinto que é inútil necessidade,
do escrever.
[constante.]


(...)

Traço de dúvida... ?

Para que falar de flores,
sendo que a vida é feita:
junto à causa)
também de dores.

Para que ser tão profundo,
se realmente fadados estamos,
num caminhar conjunto,
a abandonar este mundo.

Para que pintar fantasias,
se elas são assim,
como nós)
seres repletos de hipocrisia.

Para que refletir,
se o hoje se faz sempre,
seria inocente?)
de um simples ir e vir.

Talvez porque sejamos amorosos.
Talvez porque sejamos temerosos.
Ou então por existir esperança,
naquele estranho sentir daquela dança,
na brevidade da cidade mansa.

Isso é apenas um questionamento,
que eu saiba, nada compromissado.
Mas diga-me, então:
para que escrever,
desse jeito lento e programado?

(...)