Para ver o mundo lá fora,
sentir o aroma da guerra,
e tentar assoprar a paz!
Vamos fazer uma jangada!
Bem simples, porém reforçada,
com troncos jovens de madeiras fortes,
e folhas grandes e bem verdes.
Nela velejaremos por aí, sobre um mar azul,
[ou preto, ou vermelho]
à luz de estrelas amarelas, contaremos constelações,
ou não!
Mas seremos completos.
Vamos fazer uma jangada!
Que nela haja conforto, amor
Que nela haja conforto, amor
de companhia humana!
A muitos falarei da jangada,
pois ela é única e especial...
Passou o tempo, veio a tempestade.
Ela veio forte, balançou e ricocheteou em minha obra.
Ela foi destruída, arrasada. Só não entendo,
o que faltou nela? Simplicidade, talvez...
(...)
Hoje não velejo mais na jangada,
guardei-a no canto escuro da casa,
junto com desejos e momentos perdidos ou esquecidos.
E de nada tenho receio... eu acho.
Vamos fazer uma guerra?
Nenhum comentário:
Postar um comentário