9 de setembro de 2010

Poemas...!

Sim, ainda há inspiração em meu ser para criar coisas absurdas e constrangedoras. Aqui, postarei um humilde texto espontâneo, que surgiu das entranhas de um momento de lentidão. Não tem nada de explícito, é apenas um questionamento. Até.

O Rato

Vejo um rato, um rato astuto.
Ele foge, corre feito um trem,
Mas não vejo o que vem atrás.

De repente, vem uma moça alta,
e captura o rato na concha das mãos.
Ela o veste com uma meia encardida,
e depois o põe dentro de uma gaiola de madeira.

Mais tarde, vem um menino troncudo e feio.
Ele vê o rato na gaiola, o pega, e pensa:
"Vou comer este rato.", e ao levá-lo à boca,
o rato o morde num talho sangrento,
e o menino o deixa escapar.

O rato foge, e corre rápido feito um trem.
O rato astuto.

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