16 de junho de 2011

Não nos dignificamos à...!

Sombra e medo

À noite, durmo.
Num doce entrar de descanso,
minha alma revigora;
[um dia a menos de vida]

Não só descanso, digo eu!
Entro num mundo só meu,
de puro sentir e solidão...
Meu local favorito de reflexão.

Ergo-me em enormes pilares,
onde por cima belos mosaicos dançam;
Aos que pergunto, sonhas?
Se não, da forma se afastam.

Nesse local de fantasia diferente,
que é feito também de escuridão,
se piso num lugar mais a frente,
vejo pombas brancas brotarem do chão.

De um chão de escuridão!
De uma construção em demolição!
Um mundo bem profundo.
E de um descanso, que tão breve, me canso.

...

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