Por detrás de um sonho aguento
Vou caminhando relutante
Desse jeito de um aspirante
A uma vida dum lacre sangrento
Sua aura é sombra que me cega
Seu olhar é tonaz verde que me encanta
é o tolo cuja crença gera tanta desavença
pois me culpo por em breve cair
em céu aberto há novo tempo.
O trapo que me vestiu já agora me enoja.
Uma fração de alma que larguei para trás
[num alento extenso de tensão]
Tão breve me traz essa sensação
Que canta em altos brados aos meus ouvidos
Já surdos!
De pura magoa, ardor e são.
Nenhum comentário:
Postar um comentário