8 de outubro de 2014

Poema escuro.

Imerso em ilhas escuras
Por detrás de um sonho aguento
Vou caminhando relutante 
Desse jeito de um aspirante
A uma vida dum lacre sangrento 

Sua aura é sombra que me cega
Seu olhar é tonaz verde que me encanta 
é o tolo cuja crença gera tanta desavença
pois me culpo por em breve cair 
em céu aberto há novo tempo. 

O trapo que me vestiu já agora me enoja.
Uma fração de alma que larguei para trás 
[num alento extenso de tensão]
Tão breve me traz essa sensação 
Que canta em altos brados aos meus ouvidos 
Já surdos!
De pura magoa, ardor e são. 

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